quarta-feira, 23 de julho de 2008

Batman – O Cavaleiro das Trevas. Por Alexandre Linck.

Esta critica não é de minha autoria. É do meu amigo Linck, como pode ler no título. Linck é o melhor cara para escrever um critica deste filme que eu conheço. Ele não é só o maior fã do Batman que eu já vi, como também entende MUITO de cinema (também, se formou nisso).


A BOA, A MÁ E A FEIA GOTHAM CITY




Se você viu no título desta resenha uma referência ao clássico western de Sergio Leone, Três Homens em Conflito, saiba que não foi mero acaso... mas isso você leitor perceberá melhor ao decorrer do texto. Antes de tudo, quero apenas explicitar o que não farei aqui: não darei notas estúpidas para um filme, como se ele tivesse alguma excelência a alcançar - cinema é arte, não ensino médio; não procurarei sustentar o tolo mito da imparcialidade, até porque não sou jornalista; e, por fim, esta crítica é livre e não me sinto nem um pouco constrangido em delirar, comparar absurdos ou falar da minha trajetória pessoal com o morcego amoral de Gotham City.
Quando fiz minha dissertação de mestrado onde procurei identificar elementos da morte conceitual do homem da segunda metade do século XIX em Batman, eu não sabia que talvez apenas estivesse com meu sonar conectado em muitos outros pensamentos semelhantes, entre eles, o da equipe de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Os irmãos Christopher e Jonathan Nolan trouxeram ao universo do morcego negro reflexões típicas da crise de valores, ideais e vontades do homem moderno. Desnorteado nas escuras selvas de aço e concreto, o filho moderno reage ao único sentimento que lhe resta: medo – e desta reação, iniciam-se as maiores aberrações... como Batman.

“O BOM”



Como inicialmente desenvolvido em Batman Begins – e até mesmo, nos quadrinhos ou na primeira cinessérie de Burton e Schumacher –, Batman nasce da tentativa de controle do caos que assolou o jovem Bruce Wayne. No morcego, a criança que nunca cresceu enxerga um outro fantástico e terrível ideal. É com as conseqüências desta sombria escolha, sua transição de vontade individual para inspiração social que Batman (Christian Bale) deve arcar no começo de O Cavaleiro das Trevas. Novas aberrações estão brotando da reprimida Gotham: Espantalho, Coringa, Duas-Caras ou a gangue de Batmen são apenas a ponta de uma pedra difícil de ser lapidada. Bruce Wayne não sabe lidar com os monstros que brotam da fria cidade, e como Alfred (Michael Caine) sabiamente o lembra, se tais crias cruzam a linha, é porque o homem-morcego a cruzou primeiro. Batman é um resgate do possível, a lembrança de que todos nós temos o poder para fazer algo, para reagir – seja da forma que for. Será na consciência madura desse poder, e de suas reais implicações, que o “Bom” fará sua decisiva escolha ao final do filme, distanciando-se dos meros reflexos que são os insanos gothamitas à procura de uma nova luz de verdade. Mas isso retomarei mais adiante...

“O MAU”



O Coringa (Heath Ledger) incorpora o único ideal capaz de abalar Batman: o niilismo. Se o morcego procura alguma razão para continuar de pé e lutar, Coringa gargalha de tudo e derruba valores um a um. Seu grande plano é fazer Batman quebrar sua única regra – não matarás – e para isso o príncipe palhaço do crime, que se auto-intitula um agente do caos, não medirá esforços para a conversão do morcego. Humor negro, sadismo, mentiras, manipulação são cartas do baralho do vilão... Com muito pouco Coringa consegue colocar uns contra os outros, e provar por meio do promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) que todos nós se levados ao limite, simplesmente podemos quebrar – esse discurso é a linha mestra da história em quadrinhos “A Piada Mortal”. A discussão de valores entre Coringa e Batman, dividido em duas partes – a cena do interrogatório, e no confronto final – mostra que se um Cavaleiro das Trevas existe, um palhaço assassino também deve se fazer presente. Um complementa o outro: se Batman nos lembra que ainda podemos resistir, o Coringa igualmente nos avisa que talvez nem valha tanto a pena assim continuarmos firmes.
Justamente pela necessidade de coexistência de uma contra-parte, Batman e Coringa estarão fadados ao eterno confronto: o morcego não mata o palhaço porque isso o faria deixar de ser aquilo que ele escolheu ser, e o contrário não ocorre porque o que um niilista como o Coringa faria sem um Batman para persuadir? Se Batman é a insistência de um sonho infantil, o Coringa é a decepção de valores de um adulto. “Essa cidade merece uma classe melhor de criminosos”, diz o estilizado vilão. Dinheiro, respeito, liberdade pouco importam para o criminoso do futuro. Sua guerra estará na perdição da alma humana, no assistir o mundo pegar fogo... e pensando de forma extra-moral, ao ouvir o convite do caos do “Mau”, nos questionamos: e por quê não?

“O FEIO”



Harvey Duas-Caras é o resultado da disputa pelas almas de Gotham – e não é a toa que ao final do filme, o antes belo promotor público se torna a feia aberração dividida em dois, dependente de uma moeda para escolher os arbitrários códigos do morcego ou as negações valorais do palhaço. Ao perder a possibilidade de uma vida normal com Rachel (Maggie Gyllenhaal) e a confiança na justiça na figura do Comissário Gordon (Gary Oldman), Harvey Duas-Caras desvenda uma verdade talvez ainda mais sombria que a do Coringa: valores, conceitos, homens... tudo isto não se trata de afirmações ou negações, mas de mero acaso. Ser ou não ser, eis a dupla questão! A cena final do vilão é o último estágio da caracterização da crise do homem moderno – na consciência do dualismo em jogo, nossas escolhas tornam-se meras aleatoriedades circunstanciais... como num lançar de uma moeda. E é essa a feia constatação do “Feio” homem contemporâneo.

“O CONFLITO”

Será nesta guerra, nesses três homens em conflito e o amadurecimento dos personagens periféricos – destaque a Gordon e Lucius Fox (Morgan Freeman) –, num filme que vai de boas a excepcionais atuações, bela fotografia, boas sacadas de roteiro, ritmo envolvente e uma trilha sonora tensa e sombria, que Batman se transformará no Cavaleiro das Trevas. Ao optar por assumir os crimes de Duas-Caras, afim de que Gotham não perca a imagem do belo e heróico promotor Harvey Dent, o morcego vislumbra a sua verdadeira sina. Batman constata a ausência de uma verdade, de um valor supremo, e assim, o final torna-se poético: o herói se sacrifica, o bat-sinal na torre da polícia é destruído, e cambaleando por becos, perseguido por policiais e cães raivosos, o não-herói se torna um Cavaleiro das Trevas, envolto na escuridão, desgraçado e maldito, resistindo como ninguém, e não porque não resta mais nada a fazer, mas porque é o único quem pode.
Algumas críticas apontam que o Batman de Christian Bale é apagado diante dos vilões que enfrenta durante o filme. Não sei sinceramente se concordo, mas se for mesmo isso, acho ainda mais interessante o filme. Lembro-me vagamente de uma entrevista com Tim Burton, quando Batman Returns foi acusado da mesma questão, e Burton replicou que o homem-morcego “gosta das trevas, seu lugar é ficar no meio do escuro, e não aparecer muito”. Ao meu ver, em outras palavras, Batman é um falso coadjuvante. Sua atuação sempre fica em segundo plano, na conseqüência, e não na causa... mas Batman é a personificação de Gotham, e esta é a real protagonista do filme: uma babilônia moderna de homens melancólicos e valores perdidos.

(Em breve, a critica do Zaa também constara aqui).

Watchmen Será Profanado Com Um Jogo

Isto me embrulha o estômago. Leiam o texto do MDM.

"A Variety anunciou que a Warner lançará um game em "episódios" pra Watchmen, e eles seriam liberados pra download mediante pagamento e não comercializados em CD.



A primeira fase do game sairá em março do ano que vem, mês de lançamento do filme, já a segunda está programada pra sair junto com o DVD do filme. Os executivos estudam a proposta de, se a iniciativa der certo, lançar mais duas "fases" do game posteriormente.

O jogo será produzido pela Deadline Games deverá ter Rorschach e o Coruja como protagonistas e será lançado pra PC, PS3 e Xbox 360 ."


PO!!! QUEM TEVE ESTA IDÉIA NOJENTA!?!?!?!? ALGUM FAÇA O FAVOR DE ARRANCAR APELE DO INFELIZ E QUEIMAR A CASA DELE!!!

Algum manda o Rorschach estripar estes putardos.

Esclarecida A Prisão De Christian Bale?

Aparentemente o caso da suposta prisão do astro inglês Christian Bale foi esclarecido.



Segundo a Folha de São Paulo, uam fonte anônima deu as seguintes declarações ao jornal britânico Daily Mail:

Extraido da Folha de São Paulo ->

Segundo uma fonte ligada ao ator, ele "perdeu a cabeça" no hotel Dorchester, em Londres, depois que Jenny Bale, sua mãe, fez uma série de "declarações ultrajantes" sobre Sandra "Sibi" Blazic, sua mulher.

Ontem (22), Christian Bale foi detido em Londres acusado de agredir sua mãe e sua irmã no último domingo, em um quarto de hotel. O ator acabou sendo liberado sob fiança após quatro horas preso. Ele negou as acusações.

A fonte não identificada pelo "Daily Mail" afirmou que o ator britânico não fez nada errado, que a culpa do incidente foi de sua mãe e que Bale está deprimido desde a morte de seu amigo Heath Ledger, que vive o elogiado Coringa no novo "Batman".

"Christian estava estressado, mas ele não encostou um dedo em ninguém. Em vez disso, ele ficou enfurecido e xingou sua mãe. Ele estava gritando porque sua mãe fazia diversas declarações ultrajantes sobre ele e sua mulher", diz a fonte.

"Christian diz que isso é culpa de sua mãe, porque ela o provocou em uma discussão que eles tiveram... Normalmente ele ligaria para um amigo e iria a um pub para se acalmar, mas ele esteve preso no confronto com sua mãe e sua irmã porque havia um batalhão de paparazzi fora do hotel", continua a fonte.

Segundo o "Daily Mail", o incidente surge em um momento no qual o casamento de Bale com Sibi, uma ex-modelo e maquiadora, passa por dificuldades.

"Ele está estressado em seu casamento. Ele pode ter um temperamento terrível. E, para não se descontrolar com sua mulher, ele acaba descontando nas pessoas próximas a ele. Seu casamento não é perfeito, mas sua relação com a mãe tem muito mais problemas", finalizou a fonte ligada ao ator.

QUINTO Recode de The Dark Knight...

Eu vou começar a esperar acumular uns dois ou três destes recordes antes de postar... É muito post vagabundo...

MAAAAAAS... Já que estamos aqui...



Batman: The Dark Knight bateu o recorde MUNDIAL de estreia mais lucrativa. Antes tínhamos noticiado o recorde americano somente.

Com um total de 250 milhões de dólares, o morcego derrubou o recorde anterior pertencente a Piratas do Caribe: O Baú da Morte, que era de 218,4 milhões.

Quando este filme bater o recordes de numero de recordes, eu postarei dinheiro que ele ganha de Titanic.



Vejam os outro recordes aqui, aqui, aqui e aqui.

Mark Millar Fala O Que Quer Fazer em Superman - O Filme

Mark Millar é um dos maiores escritores das HQs atuais. E também é um dos maiores fãs do Superman que se tem noticia. O sonho da vida do rapaz é roterizar um filme do heroi.



Apesar de Man of Steel estar engatilhado pela Warner, Millar não desiste, e continua tentando. Vejam o que ele falou em entrevista ao site Den of Geek:

"Eu tenho sido fã de Superman minha vida toda, e senti que algo aconteceu depois que eu vi Superman - O Retorno. Não quero falar mal, nem nada, mas achei que foi meio como assistir a Star Wars: Episódio 1. Você compra seu ingresso, leva seus amigos no cinema uma noite e rola A Ameaça Fantasma... Na época eu ouvi a música de Star Wars e falei pra minha mulher e meu irmão 'acho que esse vai ser o maior filme de todos os tempos!'. Meus olhos encheram de lágrimas com aquela música... E uma hora depois aparece o Jar Jar e tudo aquilo... Senti como se estivessem me matando. Com Superman - O Retorno não foi a mesma coisa, porque obviamente o filme não é ruim, mas só a idéia de sair de um filme de Superman e não se sentir muito empolgado [desaponta]...".
Eu esperei desde o Superman 4 de 1987. Li o roteiro do Tim Burton, li todas as versões desde então. O 'diretor' [como Millar chama o cineasta cujo nome ele não entrega] me telefonou há um mês e disse 'olha, eu não tenho autorização nenhuma da Warner, porque eles não estão procurando, mas eu quero ter algo engatilhado caso a oportunidade apareça'. Ele quer reiniciar a franquia. Isso foi uma semana antes da estréia de O Procurado [que se baseia em HQ de Millar]. Ele disse que soube da minha paixão por Superman e queria que eu participasse. Levei um nanosegundo para dizer sim".

Segundo Millar, ele tem respeito pela prioridade de Bryan Singer, maaas... "Eu tenho a história pronta para uma trilogia de Superman desde os dez anos de idade. Eu contei e ele adorou. Quando estávamos nos EUA, nos encontramos. Ele é um cineasta estadunidense famoso pelos filmes de ação. Mas por cortesia a questão é esperar para ver se Bryan vai dirigir mais um mesmo. Não dá pra chegar lá sugerindo um projeto. Se Bryan acabar abrindo o caminho e escolher fazer outra coisa, estaremos lá num piscar de olhos. Falamos até em elenco; obviamente começaríamos do zero com um elenco novo. Mas uma das coisas que o 'diretor' disse é que é preciso amar a versão de Richard Donner e mantê-la perto do coração, mas partir para algo novo, algo apropriado para os dias de hoje.
O mundo ao redor muda, mas Superman é a pedra fundamental. Todo mundo diz que não gosta de Superman porque ele é bonzinho, que prefere Batman por ser malvado e fodão. Mas com quem você preferiria conviver? Qual deles é um modelo para o mundo? Eu acho que o grande público, de esquerda ou de direita, adoraria um filme de Superman hoje, com os EUA em dúvida consigos mesmos. Fazer com que os EUA se sintam bem novamente, algo capaz de manter seus cabelos arrepiados um filme todo... Seria sensacional", emenda. "E não acho que tenha lugar para controvérsia numa história assim. Quero dizer, eu tenho umas idéias bem radicais, coisa que o 'diretor' comentou ser algo que eles nunca imaginaram antes, mas não é nada parecido com o Batman de Christopher Nolan. Pra mim, o filme de Superman é onde você pode levar uma criança de cinco anos.
Eu sinto que todo o resto do que faço é um treinamento até chegar o filme de Superman".

Nova Imagem de Exterminador do Futuro E Comentários de Christian Bale

Saiu imagem do filme que promete salvar a franquia Exterminador do Futuro.

Veja abaixo:



Desta vez, o filme se passa no futuro, em plena guerra homens versus maquinas. Christian Bale, estrela da película fez alguns comentários ao MTV Movies.

Segundo ele, a possibilidade de renovação que vê neste filme é tão grande quanto a que viu em Batman, por sito quis participar. Mar, diferente de Batman, aqui, será preservado os elementos dos outro filmes, a diferença que que estarão sobre uma nova perspectiva. Segundo ele, quebrarão o estigma de Arnold Schwarzenegger relacionado a franquia.

Bale também falou que, se depender dele, fará MUITAS continuações de Batman e de Exterminador do futuro.